
A decisão é do desembargador Olindo Menezes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), e atende a um pedido da defesa dos irmãos
A ampliação do bloqueio de bens dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da holding J&F, foi suspensa pela Justiça. A decisão é do desembargador Olindo Menezes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), e atende a um pedido da defesa dos irmãos.
O argumento usado pelos advogados é que o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal no Distrito Federal, ao ampliar o bloqueio, considerou que o acordo de delação premiada tinha sido rescindido, o que não ocorreu. De acordo com Leite, o montante já bloqueado, algo em torno de R$ 60 milhões, se revela insuficiente para dar cobertura a prejuízos estimados em R$ 1,2 bilhão.
O confisco ordenado no último dia 6 de outubro alcançava 21 pessoas físicas e jurídicas, inclusive seus principais acionistas, os irmãos Batista, atualmente presos na Polícia Federal em São Paulo. Também estão na lista José Batista (pai), Flora (mãe), Viviane, Wanessa e Valeria (irmãs), além da J&F Investimentos, da J&F Participações e de outras empresas dos Batista.
Surreal
O advogado Ticiano Figueiredo, que defende a família dentro dos processos relacionados à Operação Bullish, afirmou que a decisão do juiz Ricardo Leite é “surreal”.
Figueiredo diz que o magistrado baseou-se em relatos da mídia para declarar rescindido o acordo de leniência dos irmãos Batista. Segundo ele, o acerto encontra-se “plenamente em vigor”, segundo uma decisão da mesma 10ª Vara.
Em julho, o juiz Ricardo Leite havia vetado a venda de operações da JBS no Uruguai, no Paraguai e na Argentina para a rival Minerva. A decisão foi posteriormente derrubada por Olindo Menezes. (Com informações da Agência Estado)
metropoles.com




0 Comentários
A sua mensagem foi recebida com sucesso!